Durante visita ao Brasil, neste sábado (19), o presidente americano Barack Obama disse que os Estados Unidos e seus parceiros de coalizão já estão "preparados para agir" na Líbia, ou seja, dominar mais uma região com grande capacidade de produção de petróleo, embora a alegação seja outra, “proteger” o povo líbio.
"O nosso consenso foi forte e nossa determinação é clara. O povo da Líbia deve ser protegido, e na ausência de um fim imediato da violência contra civis, nossa coligação está preparada para agir, e agir com a urgência”, disse Obama.
Enquanto isso, o presidente francês Nicolas Sarkozy anunciou que aviões franceses já estão posicionados e “evitando” que os ataques das tropas leais ao líder Muammar Gaddafi sobre os insurgentes que lutam com o apoio tático americano, “a população civil” do país.
Ainda segundo Sarkozy, os líderes internacionais estiveram reunidos na Cúpula de Paris e concordaram em usar "todos os meios necessários -- em particular, os meios militares" para cumprir mais uma vez a resolução do (pelego) Conselho de Segurança da ONU, que “surpreendentemente” autoriza o uso de força militar contra o regime de Gaddafi.
Curiosamente a ONU não autorizou uma zona de exclusão aérea contra o Iêmen e Bahrein, tampouco considerou pertinente o uso de 'todas as medidas' para proteger os civis e os direitos humanos da população daqueles países. As decisões da ONU baseiam-se na máxima de Sócrates: “um peso, duas medidas”, aos servis dos grandes economias tudo pode, aos que se opõem, aplica-se todo o rigor militar em nome dos tais “direitos humanos”.
Veja:http://twitpic.com/photos/CarlosLatuff
Imagens: reprodução
sábado, 19 de março de 2011
Em visita ao Brasil, Barack Obama confirma que haverá intervenção militar na Líbia.
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