quinta-feira, 10 de março de 2011
Israel pede ajuda aos EUA, para aumentar poder de "defesa".
O orçamento anual da Defesa de Israel está próximo dos 13 bilhões de dólares, cerca de 7% do PIB, sendo que, em acordo firmado entre os EUA e Israel, num tratado que vai de 2007 até 2017, os israelenses irão receber 3 bilhões de dólares em ajuda anual, isso inclui um aumento de 25% da ajuda militar americana.
Em entrevista ao Wall Street Journal, o ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak afirmou que investir em “defesa”, vem se tornando primordial para Israel, quanto para os americanos já que no futuro, "Poderá ocorrer que, em casos extremos, nos vejamos obrigados a projetar nosso poder (ao exterior) ou, se for necessário, exercer (...) nosso direito à autodefesa em prol da estabilidade da região inteira", disse ele.
O nome dado para esse pedido formal de esmolas: " vantagem qualitativa no plano militar “, já que Israel usa os Palestinos como “bode expiatório” para pregar chantagens e ainda, consolidar acordos de cooperação estratégica com os Estados Unidos que o considerado um "Oasis de democracia" em um contexto regional turbulento e imprevisível".
Então, diante dessa barganha, Israel continuaria sendo um suporte para os Estados Unidos e, em troca os americanos aumentariam a mesada de ajuda militar, para que possam desenvolver programas militares e manter sua "vantagem militar" em relação aos países árabes.
Ainda nesta semana, segundo o jornal israelense Israël Hayom, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu repetiu na terça-feira que "com ou sem acordo de paz (com os palestinos), deveremos aumentar seriamente nosso orçamento de defesa para responder às ameaças tecnológicas, à mobilização de forças e ao aumento crescente de mísseis na região".
O ministro Netanyahu estimou ainda que, em contrapartida a um acordo de paz, o Ocidente poderia conceder a Israel "um pacote especial de ajuda para sua defesa". No entanto, me parece bastante contraditório você acenar para a “paz”, condicionando isso ao recebimento de dinheiro para aumentar o seu poder de "defesa", ou seja, de guerra.
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