"Toda história tem três lados: o meu, o seu e os fatos." ( Foster Russel)

quarta-feira, 2 de março de 2011

Navios americanos na Líbia, o enunciado de mais uma carnificina.


Sob a tutela dos EUA, grupos contrários ao presidente da Líbia Muamar Kadafi, iniciaram uma série de manifestações que culminou numa "guerra civil". Em momento oportuno, o governo americano visando se fortalecer politicamente e aumentar o dominio sobre os paises árabes e, consequentemente sobre as reservas de petróleo daquela região.


Num enunciado de mais um possível massacre promovido por aqueles que se acham os "donos do mundo", os EUA, como os ocorridos no Afeganistão e Iraque, a bola da vez tornou-se a Líbia. O governo americano já informou ter posicionado navios de guerra na costa da Líbia, todos providos de um grande número de fuzileiros que estão prontos para a guerra se necessário. No entanto, apesar de Washington afastar de momento uma intervenção militar, o governo americano anunciou que poderá interceder militarmente na Líbia, simplesmente por uma suposta "ajuda humanitária".


Não é preciso ser um analista político para entender que a questão em jogo não é humanitária, pois masacres iguais, acontecem todos os dias contra o povo na Palestina e, nenhuma atitude repreensiva é tomada contra Israel. Como sou leigo no assunto, a impressão que tenho é que na verdade a questão é outra, o que se pretende é desestabilizar os governos que se posicionam contrários aos interesses americanos.


O mais lamentável é saber que a ONU, mecanismo criado para mediar conflitos e que teoricamente deveria se manter neutra, faça vista grossa às atrocidades americanas e fique no mais completo estado de omissão aos fatos. Esse tipo de atitude só fortelece a arrogância e a prepotência da maioria dos governantes americanos.

Alguns analistas dizem que os líderes ocidentais não têm nenhum apetite por um conflito na Líbia, depois dos exaustivos e complicados envolvimentos militares no Afeganistão e Iraque. Que assim seja!

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