"Toda história tem três lados: o meu, o seu e os fatos." ( Foster Russel)

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Prazeres sexuais na Amazônia, era parte de pacote turístico vendido por agência nos EUA.


Segundo reportagem publicada pelo jornal "The New York Times", a empresa de turismo norte-americana Wet-A-Line Tours organizava excursões pesqueiras na Amazônia está sendo investigada sob suspeita de explorar o turismo sexual no Brasil.

A agência de turismo é alvo de um processo no Estado da Geórgia e, também está sendo processada no Brasil, assim como a Santana Ecofish Safari, parceira que organizava passeios em Manaus.

De acordo com a Polícia Federal, ao menos 15 meninas foram vítimas de estupros e aliciamento nas viagens promovidas pelo proprietário da agência norte-americana, Richard Schair.

A empresa, segundo a investigação, utilizava iates luxuosos, camuflados de pesca esportiva para estrangeiros. Mas, segundo as investigações "o pacote incluía o turismo sexual", afirma o superintendente da Polícia Federal no Amazonas, Sérgio Fontes.

As meninas são da cidade de Autazes, a 118 km de Manaus, e eram aliciadas, segundo a polícia, para participar dos passeios pesqueiros.

Além de Schair, um grupo de brasileiro são réus na ação penal e no processo do caso está em segredo de Justiça no Brasil.

Um grupo norte-americano de ativismo feminino Equality Now divulgou em seu site que o processo nos EUA foi aberto em junho por quatro meninas, todas de origem indígena, que dizem ter sido forçadas a se prostituir quando tinham idade entre 12 e 18 anos.

A Equality Now afirma que elas alegam ter sido "vendidas como prostitutas". "No barco, teriam recebido bebida alcoólica e drogas e forçadas a praticar atos sexuais".

O grupo diz que é a primeira ação a usar a Lei de Proteção às Vítimas do Tráfico Humano para pedir compensação às supostas vítimas.

O proprietário da Wet-A-Line Tours, Richard Schair, negou envolvimento com a prostituição infantil.

Fonte:http://jornale.com.br/portal/brasil

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