Dois atentados sacudiram a Noruega nesta sexta-feira, resultando em dezenas de mortos. O primeiro ataque foi a explosão de um carro-bomba na área central de Oslo, região que abriga o gabinete do premiê norueguês e também escritórios do governo, onde inicialmente a polícia confirmou 7 mortos.
Pouco depois, pelo menos um atirador semeou o pânico a poucos quilômetros da capital na ilha de Utoeya, no acampamento dos jovens do partido trabalhista. O homem vestido com uniforme policial invadiu o acampamento e abriu fogo contra os jovens deixando pelo menos 80 mortos.
Segundo a imprensa norueguesa, o grupo islâmico "Os jihadistas da Ansar al Jihad al Alami” teria assumido a responsabilidade do atentado. Já Will McCants, analista do instituto de estudos sobre o terrorismo CNA dos Estados Unidos assinalou em seu blog que: "segundo o comunicado o atentado foi uma resposta à presença norueguesa no Afeganistão".
Em seguida esse mesmo analista, Will McCants, que trabalha para a Universidade Johns Hopkins, explicou que quem tinha reivindicado o atentado em nome desse grupo "se retratou" no mesmo fórum jihadista árabe em que o havia reivindicado sob o nome de Abu Suleiman.
No entanto, ainda segundo o analista, "Abu Suleiman voltou trás e disse que Ansar não tem nada a ver com operação”.
No início da noite de sexta-feira, a polícia norueguesa apresentou um homem suspeito dos ataques e, confirmou tratar-se de um militante fanático de movimentos neonazista de extrema-direita daquele país.
Nenhum comentário:
Postar um comentário