"Toda história tem três lados: o meu, o seu e os fatos." ( Foster Russel)

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Greve de professores pode se prolongar até meados de agosto em SC.


Os professores da rede estadual de ensino de Santa Catarina, em greve desde o dia 18 de maio, exigem o cumprimento do piso salarial nacional e a manutenção dos abonos e benefícios. O governo, por outro lado, admitiu cumprir o piso, mas apresentou uma proposta de redução dos outros rendimentos da classe.

A classe rejeitou a proposta apresentada pelo governo estadual e decidiu pela manutenção da greve. Durante a definição pela continuidade da paralisação houve vários momentos de tensão. A maioria rejeitou a proposta apresentada pelo governador Raimundo Colombo.

Os professores querem que o piso nacional seja o salário inicial, pago sem a retirada dos benefícios que estão na folha de pagamento. O governo concorda com o pagamento do piso e chegou a apresentar uma proposta de salário de R$ 1.483. O ponto que gera controvérsia é que a proposta não significaria um salário "real", pois o Estado somaria os adicionais e benefícios da classe para se obter o valor proposto.

Nesta quarta-feira (13/07), cerca de mil professores lotaram o prédio da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, em Florianópolis, para acompanhar a votação do Projeto de Lei Complementar nº 026/2011, que altera a tabela salarial do magistério.

Durante o ato, os professores que reivindicavam seus direitos e, sem serem ouvidos tentaram invadir o local. Segundo o sindicato, um forte esquema policial, com policiais do Bope, seguranças civis, polícia secreta e viaturas do lado de fora da Assembleia isolaram a entrada da sala para impedir a entrada dos professores, que do lado de fora, choravam, gritavam palavras de ordem e chegaram a ameaçar invadir o local.

Irritado com a manifestação dos grevistas, o relator da medida provisória na Comissão de Justiça, deputado Joares Ponticelli, se recusou a anunciar o voto na matéria. Com isso o impasse continua, pois a matéria não foi votada e os parlamentares entram em recesso no próximo dia 21 e, caso a medida provisória do governo não seja apreciada, a greve pode se prolongar até meados de agosto.


*Com informações do Portal Terra
http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias

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