Milhares de universitários realizaram nesta quarta-feira grandes manifestações por melhorias no ensino do Chile. Já em Valparaíso, a 124 km da capital Santiago, ocorreu um protesto singular, chamado de "beijos pela educação", eram casais de universitários que beijaram-se simultaneamente por vários minutos, após ordem dos organizadores, em um ambiente pacífico acompanhado por um acompanhamento musical, segundo constatou a imprensa.
Segundo Emma Luza, uma das líderes dos estudantes, o 'beijaço' foi convocado pelas redes sociais e, que foi prontamente atendido pelos jovens estudantes. Disse ainda terem escolhido essa forma de protesto porque é uma forma de entrega ao compromisso, porque queremos que isso seja feito pelo Estado com a educação, e que ponha paixão, porque a educação é um direito.
Diante da pressão dos protestos, o presidente Sebastián Piñera disponibilizou para a Educação, uma injeção de 4 bilhões de dólares no setor, um aumento de quase 80% das bolsas de estudo e a criação de uma Superintendência de Educação. Mas a proposta do governo foi rejeitada pelos sindicatos de estudantes e professores que exigem reformas profundas no modelo e não apenas uma maquiagem com algum dinheiro.
As duas primeiras manifestações reuniram cada uma mais de 80 mil pessoas em Santiago, segundo os organizadores. Agora está sendo articulado um novo chamado para uma nova greve nacional para 14 de julho, a terceira do último mês visando colocar fim ao lucro na educação pelas instituições privadas do setor educacional.
Com informações da agência Reuters
Nenhum comentário:
Postar um comentário