"Toda história tem três lados: o meu, o seu e os fatos." ( Foster Russel)

quarta-feira, 20 de julho de 2011

O caso das aposentadorias irregulares na Assembleia Legislativa do Paraná.


Na cadeia de escândalos da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), o mais novo foi a apresentação do relatório de revisão sobre as aposentadorias na Alep aponta que, dos 302 benefícios concedidos, 90% apresentam irregularidades, sendo que em alguns casos, funcionários receberam aumentos salariais próximos de 800%. Em outros casos, funcionários receberam volumosas promoções após aposentados.

O levantamento foi divulgado nesta terça-feira pela Assembleia, apresentado pelo seu presidente, deputado Valdir Rossoni (PSDB), e pelo 1.º secretário, deputado Plauto Miró (DEM). Segundo eles, o levantamento será encaminhado ao Tribunal de Contas do Estado (TCE). A despesa mensal com o pagamento das aposentadorias dos servidores efetivos chega a R$ 3,4 milhões, o equivalente a R$ 44,2 milhões por ano. A expectativa é a de que haja revisão nesses números.

De acordo com informações da Agência Estado, foram analisadas pela auditoria todas as aposentadorias envolvendo procuradores, auxiliares administrativos, consultores administrativos, consultores jurídicos, consultores legislativos consultores técnicos legislativos, jornalistas e técnicos administrativos. O levantamento também será enviado à Paraná Previdência para análise das aposentadorias conveniadas com a Assembleia. Quanto ao quadro de funcionários efetivos na ativa, uma nova auditoria será iniciada na próxima segunda-feira, de acordo com a Alep.

Ao ser indagado sobre a devolução do dinheiro público por parte dos “funcionários” que usufruíram de benefícios irregulares, o presidente da Alep respondeu que é uma questão que deverá ser resolvido pelo Ministério Público.

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