"Toda história tem três lados: o meu, o seu e os fatos." ( Foster Russel)

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Os americanos querem mesmo é ver o oco de Muammar al-Khadafi.

Muammar al-Khadafi معمر القذافي

Nasceu numa tradicional família líbia.
Em 1969, aos 27 anos de idade, era membro das tropas revolucionárias que tomaram o governo do país no dia 1º de setembro do mesmo ano, tendo como líder Al Magrabbi. Logo após a tomada do poder, Al Magrabbi sai de cena e Khadafi e toma posse do país, como líder da revolução líbia com o título de Coronel.


Nos anos 1970, Khadafi lançou seu Livro Verde, onde defendeu sua filosofia política anti-imperialista e apresentava uma alternativa nacional, era uma mescla de socialismo, combinada com aspectos do islamismo. Dentre as suas iniciativas, exigiu a retirada americana e inglesa de bases militares em território líbio, criou o conceito de Jamahiriya ou "Estado das massas", em que o poder é exercido através de milhares de "comitês populares", ampliou a participação das mulheres e, instituiu o socialismo árabe.

Em 1992 e 1993, em represália as políticas de Kadhafi, a Organização das Nações Unidas impôs sérias sanções à Líbia acusando seu líder de financiar o terrorismo pelo mundo. Mas, somente em setembro de 2004, George W. Bush, então presidente dos EUA, determinou formalmente o fim embargo comercial,
isso pelo fato de Khadafi ter desistido do suposto programa de armas de destruição em massa da Líbia.

Em setembro de 2009, Kadafi visitou os EUA e pela primeira vez compareceu à Assembleia Geral da ONU. Seu discurso, que duraria 15 minutos, acabou durando 1h30min. Ele rasgou um exemplar da Carta da ONU, acusou o Conselho de Segurança de ser um corpo terrorista semelhante à Al-Qaeda e exigiu 7,7 trilhões de dólares em compensação para a África, pelo passado de colonização do continente.

A normalização das relações com as potências ocidentais permitiu que a economia líbia tivesse um crescimento econômico relevante, principalmente oriundo da exploração e comercialização de um dos seus principais produtos, a indústria petrolífera. A irreverência de al-Khadafi e as reservas petrolíferas dos países muçulmanos sempre foram alvo de inveja e cobiça americana. Na verdade, ter o controle sobre a produção de petróleo, é a razão principal da queda de braço entre Oriente Médio e os EUA,


O LIXO TELEVISIVO E A CAMPANHA DiFAMATÓRIA.

Todas as noites somos bombardeados pelo lixo televisivo produzido para tentar enganar a opinião pública, fazendo o jogo sujo dos imperialistas norte-americanos e dos sionistas israelenses, inimigos declarados da Revolução Al Fateh da Líbia, e dos povos livres. É pena que essa mesma preocupação esmerada dos americanos para com os povos "oprimidos", não se estenda até a Palestina para coibir as barbáries lá cometidas por Israel, um de seus aliados.

A ONU e a Liga dos Estados Árabes estão se somando aos inimigos da Líbia para acusar e tentar desmoralizar o país, pois essas instituições sempre silenciaram de forma covarde e criminosa frente aos genocidas diários promovidos pelos Estados Unidos e Israel nos territórios Árabes ocupados, Iraque, Afeganistão, Paquistão entre outros.


Não precisa ser nenhm analista político para entender que o governo imperialista dos Estados Unidos quer mesmo é ver o oco de Kadhafi. Só não vê quem não quer. Hoje, dia 23 de fevereiro, o presidente Obama e sua fiél escudeira Hillary Clinton, deixaram bem claro em seus discursos de que lado estão. Obviamente que isso não representa nenhuma novidade, pois nas manifestações recentes do Irã, funcionários (espiões) das embaixadas dos Estados Unidos e Inglaterra organizam e financiaram as manifestações contrárias ao governo iraniano.

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