Uma emissora de TV da Síria, informou que tropas israelenses abriram fogo contra os manifestantes que protestavam em lembrança à data do início da Guerra dos Seis Dias, em 5 de junho de 1967. Os confrontos ocorreram na fronteira entre Israel e a Síria, na região das colinas de Golã, deixando pelo menos 14 mortos e 225 feridos.
Centenas de manifestantes sírios e palestinos que agitavam bandeiras tentaram cortar uma cerca de arame farpado próxima de um campo de minas, perto da cidade de Majdal Shams, em Golã, área ocupada por Israel após a guerra, quando foram brutalmente atacados por franco-atiradores israelenses perto do alambrado que separa os dois territórios para impedir os manifestantes de entrar nas colinas.
A Sana, agência estatal síria, denunciou que os soldados israelenses dispararam também contra ambulâncias e equipes de bombeiros, impedindo a prestação de socorro aos feridos. Além disso, o chefe de um hospital no povoado de Quneitra disse que os hospitalizados foram vítimas de disparos diretos.
Ali Kanaan, um médico que estava na região, repassou à Sana os nomes das pessoas mortas, que receberam "tiros na cabeça e no peito" e, segundo ele, "quatorze pessoas morreram, incluindo uma mulher e uma criança, e 225 ficaram feridas por disparos israelenses nas imediações de Golã" e que há alguns feridos em estado grave.
fonte: AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Foto reprodução
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