"Toda história tem três lados: o meu, o seu e os fatos." ( Foster Russel)

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Pastor americano queima o Alcorão e em represália afegãos enfurecidos atacam representação da ONU.


O fanático pastor evangélico americano, Terry Jones já havia ameaçado queimar o Livro Sagrado Islâmico, mas sob pressão das autoridades americanas desistiu na ocasião. Mas dessa vez, o pastor Wayne Sapp, queimou um exemplar do Alcorão na noite de domingo em uma igreja de Gainesville, Flórida, com a presença e o incentivo do polêmico pastor Terry Jones.

Segundo a imprensa internacional o débil mental programou um ritual de "julgamento" dentro de sua igreja, no qual o livro sagrado muçulmano foi declarado "culpado" de várias acusações, entre elas assassinato. Em seguida o livro foi molhado com querosene e a pena foi executada: o exemplar do Alcorão foi queimado por 10 minutos.


O religioso disse ainda que o evento foi um sucesso e uma "experiência daquelas que temos uma vez na vida".

A comunidade islâmica reagiu em todo mundo, com maior intensidade e gravidade na cidade afegã de Mazar-i-Sharif, onde cerca de mil manifestantes lotaram as ruas da cidade após as orações de sexta-feira, e, durante aproximadamente três horas de protesto, palavras de ordem foram ditas: "Morte aos Estados Unidos, morte a Israel", dando início à violência.

Um grupo de afegãos inconformados e furiosos escalara os muros do escritório da ONU, e atacaram as pessoas que ali estavam. Há informação de que até 20 membros das Nações Unidas mortos, sendo dois deles decapitados, no entanto, o porta-voz das Nações Unidas no país, Dan McNorton, confirmou que houve mortes entre os funcionários da organização, mas não forneceu mais detalhes.

Antecedendo o ataque ao prédio da ONU em Mazar-i-Sharif, cerca de 200 pessoas foram à porta da embaixada americana em Kabul, capital afegã. A manifestação, além de condenar a queima do livro sagrado, os afegãos de Kabul também protestaram contras a instalação de bases americanas permanentes no país, mas não teve as conseqüências maiores.

Da mesma forma que autoridades internacionais condenam o ato dos manifestantes e por uso de violência, o mesmo tratamento devia ser dado aos “pastores” por incitar esse tipo de manifestação violenta e, pela prática de islamofobia.

2 comentários:

  1. Sinceramente não vejo solução em agir tal qual o pastor John Piper. Cristãos que já são perseguidos nos países onde o islamismo é predominantes, agora muito mais serão, pessoas morreram. Sou cristão, porém de maneira nenhuma considero tal barbaridade e a inconseqüência do pastor o ato de um cristão transformado. Jesus se deixou ser cuspido, esbofeteado, crucificado... Ele poderia destruir todos os que o acusavam injustamente, porém ele preferiu fazer a vontade do Pai. http://inatriosolii.blogspot.com/

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  2. Queimar alcorão não pode, matar pode.

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