Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula
No sábado (29), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi diagnosticado com um tumor maligno localizado na laringe, tendo passado por uma pequena intervenção cirúrgica para colher material do tumor (biópsia), no Hospital Sírio-Libanês. Após exames, foi definido tratamento inicial com quimioterapia, que vai começar nesta segunda-feira (31), segundo a assessoria de imprensa do político.
Lula que passou quase todo o sábado (29) no hospital, tendo deixado o Sírio-Libanês às 20h13, com destino a São Bernardo do Campo, onde mora e, passou o final de semana com a família preparando-se para dar início ao tratamento. Alinho-me entre aqueles que torcem e rezam pela recuperação da boa saúde do ex-presidente.
Segundo seu amigo pessoal e Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, na última segunda-feira Lula teria reclamado que estava sentindo algum problema na garganta, mas resistia a ir ao médico. "Ele reclamou da garganta na segunda, lá em Manaus, mas disse aquilo que sempre falava na época do Alencar (ex-vice-presidente José Alencar), que não gostava de fazer revisão porque sempre acham alguma coisa na gente.
Lula passa por um momento delicado e, certamente milhões de brasileiros formam correntes de pensamentos e orações pelo restabelecimento de sua saúde. Sendo ele um homem público e honrado, um metalúrgico que reescreveu a História recente de nossa sociedade, merece a comoção de todos, independentes da existência de barreiras política, ideológica ou religiosa.
Lamentavelmente, as redes socias foram tomadas por um enorme número de covardes escondidos em nomes "fakes" ultrapassaram os limites da burrice e ddo ódio, agindo como animais raivosos até desejaram a morte de Lula. Mas, se considerarmos que o futuro é incerto e a vida é tão frágil, leva-me a pensar o que será que a vida poderá reservar para esses débeis mentais? São criaturas dignas de pena.
A doença do Lula poderia despertar um período de maior tolerância e respeito entre as pessoas e sua lideranças, uma época em que a humildade, a ética e a solidariedade poderiam se contrapor à arrogância típica dos covardes.
Gilberto Dimenstein, 54, disse no Editorial da Folha ter sentido um misto de vergonha e enjoo ao receber centenas de comentários de leitores para a sua coluna sobre o câncer de Lula. Segundo ele foi uma enxurrada de ataques desrespeitosos, desumanos, raivosos, mostrando prazer com a tragédia de um ser humano. Podendo isso sinalizar algo mais profundo.
Para Gilberto, Lula teve muitos problemas e merece ser criticado por muitas coisas, a começar por uma conivência com a corrupção. Mas não foi um ditador, manteve as regras democráticas e a economia crescendo, investiu como nunca no social.
No caso de seu câncer, tratou a doença com extrema transparência e altivez. É um caso, portanto, em que todos deveriam se sentir incomodados com a tragédia alheia.
Dimenstein concluiu dizendo: “Minha suspeita é que a interatividade democrática da internet é, de um lado um avanço do jornalismo e, de outro, uma porta direta com o esgoto de ressentimento e da ignorância.”
Isso significa que um dos nossos papéis como jornalistas é educar os eleitores a se comportar com um mínimo de decência. Concluiu ele.
Força companheiro Lula, o Brasil precisa de você.
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Lula se prepara para começar o tratamento do câncer na segunda.
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