"Toda história tem três lados: o meu, o seu e os fatos." ( Foster Russel)

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

CPI das Privatizações (tucanas) é protocolada na Câmara

O deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) protocolou na quarta-feira (21) na Mesa Diretora da Câmara um pedido de instalação de Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar denúncias de irregularidades nos processos de privatização durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

206 deputados estão apoiando inicialmente a instalação da CPI. Segundo a Agência Câmara, a comissão pretende investigar as denúncias publicadas no livro "A Privataria Tucana", do jornalista Amaury Ribeiro Jr, que rapidamente se esgotou nas livrarias e as redes sociais passaram discutir e cobrar uma posição de seus deputados.

O deputado Protógenes foi delegado da Polícia Federal e uma das operações comandadas por ele foi a “Operação Satiagraha”, que desmantelou o esquema de privatização do setor de telefonia do país, prendeu, entre outros, o banqueiro Daniel Dantas, do Banco Opportunity.

O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), disse que as assinaturas serão verificadas no início de 2012 e se o pedido atender a todas as exigências, a CPI será instalada.

Um dos citados pelo livro é o ex-governador de São Paulo, José Serra. No livro, Serra é acusado de receber propinas de empresários que participaram das privatizações conduzidas pelo governo Fernando Henrique (1995-2002). As privatizações de empresas públicas realizadas durante o governo FHC atingiram os setores de telecomunicações, energia e mineração

Para Protógenes, o pedido de criação da CPI não tem motivação eleitoral. Segundo ele: “Não vamos explorar isso em nenhum momento. Vamos ter responsabilidade. Não vamos permitir que a CPI seja objeto de ataques a A, B ou C ou (palanque) em eleição".

Já para o representante tucano, o presidente da legenda, deputado Sérgio Guerra (PE), disse que o livro traz denúncias "velhas" e que tem o objetivo de encobrir denúncias de irregularidades recentes no governo da presidente Dilma Rousseff.

Dinheiro público é dinheiro público e deve ser investigado. Nesse caso vale a máxima popular, "quem não deve não teme".

Para finalizar a postagem, segue uma foto de Protógenes exibindo o seu velho instrumento de trabalho, que certamente tira o sono de muita gente.



Com informações da Reuters/Agência Câmara

Foto: Reprodução

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