No domingo (4), houve uma orquestrada confusão no Conjunto de Favelas do Alemão, na Zona Norte do Rio, envolvendo militares da Força de Pacificação e moradores daquela comunidade.
Segundo o Exército, a confusão teria começado quando dez integrantes da tropa da Força de Pacificação faziam uma ronda de rotina a pé pela comunidade, quando um homem, que assistia a um jogo de futebol em um bar, começou a hostilizá-los.
No momento em que os militares deram ordem de prisão ao indivíduo por desacato a autoridade, outras pessoas que o acompanhavam teriam se revoltado com o ato, e agrediram a tropa com garrafas e pedras. Para os membros da “comunidade” que ali estavam, a polícia teria agido com "desrespeito" e "truculência" contra os moradores.
O tumulto terminou com três pessoas detidas e uma mulher ferida por bala de borracha. De acordo com a assessoria da Força de Pacificação, o Exército considerou inicialmente a abordagem aos civis normal, mas dado as pressões recebidas, na segunda-feira (5), o Exército afirmou que está apurando se houve excessos dos policiais.
Ainda na segunda-feira o Ministério Público Federal através da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, passou a apurar o caso ouvindo o general Cesar Leme Justo, responsável pela Força de Pacificação, e moradores do Conjunto de Favelas do Alemão. No entanto, cabe refletir sobre os fatos que estão acontecendo, se não está havendo uma orquestração de milicianos e traficantes para desmoralizar as ações da Força de Pacificação nas favelas do Rio de Janeiro.
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